sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Contos de Fadas



Neste 3º bimestre o 6º ano na disciplina de Português trabalhou o gênero textual "contos de fadas". A maioria dos alunos manifestou conhecer ao menos algum conto de fadas. Afinal, como crianças certamente já tiveram contato via história oral com os inúmeros contos existentes. Fazem parte deste imaginário infantil: "Branca de Neve", " A bela adormecida", "Cinderela", "João e Maria", "Aladim". Etc. Além do relato empolgado dos alunos na forma oral, todos foram convidados a “reler” os contos de fadas e compartilhar a leitura com os demais colegas. Porém, como dinâmica para observar a criatividade e o desenvolvimento da linguagem escrita dos alunos foi escolhido o conto “João e Maria”- As crianças pobres que são “abandonadas” na mata por sugestão da madrasta e que conseguem derrotar a bruxa e reencontrar o caminho de casa levando riquezas para o pai. Este conto aparece na íntegra no material adotado pela Escola Cristã de Florianópolis - Sistema Integral de Ensino, disciplina de Português. Orientados pela prof.ª Andressa da Costa Farias (Português), os alunos foram desafiados a “recontar” a história adaptando para o contexto dos dias atuais. Saíram textos surpreendentes, criativos e coerentes. Confira :


O plano perverso

Era uma vez uma cidade e perto dessa cidade havia uma casa grande. Lá vivia uma família e os pais tinham dois filhos chamados João e Maria. Eles tinham bastante dinheiro. Um dia pela noite, o filho João ouviu o pai e a mãe falando em dar os filhos para um bandido matá-los pois os pais eram loucos por dinheiro e não queriam dividir com os filhos . Quando João foi dormir ele contou para Maria o que ele ouviu e os dois ficaram assustados. Quando eles acordaram os pais levaram os filhos até o bandido. O bandido amarrou as crianças e foi pegar a arma. João e Maria pegaram uma tesoura que estava atrás deles e conseguiram se soltar. Foram correndo e falar com um policial o que os pais fizeram com eles. Os pais foram presos e o bandido também. Depois outra família comprou a casa deles e adotaram João e Maria.

AUTOR - João Pedro Marinho do Carmo


Viagem

No Piauí a família Santos está passando por uma fase difícil por causa da conta da luz. A família era constituída pelo pai, a madrasta, João e Maria. Os dois filhos são os que mais gastam dinheiro na conta de luz. Ai a madrasta falou para viajar e deixar eles em um shopping center em São Paulo com somente R$50,00 (cinqüenta reais). O pai negou muitas vezes, mas a madrasta o convenceu. Eles viajaram para São Paulo falando ser uma comemoração por o pai ter sido promovido. O pai e a madrasta foram ao cinema ver o filme força-G em 3-D.Os filhos não sabiam o que era 3-D e o pai explicou tudo certo só acrescentou que eles não viriam as pessoas direito. O pai e a madrasta saíram durante o filme. Pegaram o carro foram para o aeroporto para voltar ao Piauí. Já as crianças saíram do cinema e se perderam. Acabaram entrando em uma loja de animais. Foram presos pelo dono e obrigados a alimentar os animais. Depois o dono do mal iria empurrar Maria para a gaiola do tigre, mas antes João empurrou o dono para a gaiola. As crianças fugiram e usaram o dinheiro que tinham para o táxi. Pediram para irem a delegacia e falaram o número do celular do pai ao delegado pois o João tinha ouvido o plano do pai e da madrasta em abandoná-los em outra cidade. Então o delegado tomou uma providência. A polícia do Piauí prendeu os pais e as crianças foram adotadas em São Paulo.

AUTOR - João Guilherme Corá


No camelô

João e Maria eram dois filhos de um pobre vendedor chamado Francisco que era casado com a Thuanne. A madrasta estava desempregada e o pai ganhava muito pouco. Então a madrasta teve a idéia de abandonar os enteados no camelô de Campinas. E lá Francisco e Thuanne deixaram as crianças numa loja de brinquedos. Pegaram um ônibus para a casa. As crianças conseguiram ligar para a policia quando perceberam que estavam perdidos e abandonados no lugar. Junto com os policiais, João e Maria encontraram o caminho de volta para a casa. Neste tempo, curiosamente um acidente de carro matou a madrasta. E o pai tinha se envergonhado profundamente com o que tinha feito às crianças.

AUTOR - Higor Macedo Meyer


João e Maria no RJ

João e Maria moram numa casa de madeira no morro da Rosinha no Rio de Janeiro, com seu pai e a sua madrasta. Eles passam fome, pois o pai trabalha numa fabrica e ganha pouco, e não dá para alimentar todos.
Um dia de manhã a madrasta acordou e teve uma ideia e disse:
_Marido, tive uma ideia, porque não os deixamos no Saara?
_ Eles, Quem?
_Seus filhos, João e Maria!
_Claro que não!
_Porque não, sem eles nós vamos ter comida e uma vida melhor!
_Pensando bem, seria uma boa ideia.
_Está bem, amanhã nós fingimos que vamos comprar roupa no Saara e deixamos eles perdidos.
No outro dia João e Maria, o pai e a madrasta, pegaram o metro e foram para o Saara,e o pai disse:
_Nós vamos comprar roupas, e vocês fiquem aqui.
O tempo passou e ninguém chegava então João e Maria ficaram desesperados e começaram a andar, até que encontraram uma casa abandonada, onde tiveram a curiosidade de saber o que tinha dentro, e entraram. Quando eles entraram, viram uma velhinha doente e ficaram assustados e paralisados.
Quando a velhinha viu as crianças pensou que fossem elas que teriam batido nela, dizendo então:
_Suas pestes, depois de terem me batido, vocês tem coragem de voltar aqui!
_Mas não te batemos!
_Suas pestes, por vocês terem mentido vou fazer vocês de escravos, depois vou dar vocês de comida para meus cachorros.
_Não, nós imploramos!
_Não! Chega de implorar, vão trabalhar, agora!
Passaram muitos dias de trabalho escravo e a velhinha resolveu dar eles de comida para os cachorros, e ela falou:
_João vem aqui, agora!
_Sim senhora, o que deseja?
_Você vai ser o prato principal e a sua Irmã como sobremesa.
Na hora que a velhinha foi jogar João para os cachorros, Maria se encorajou e empurrou a velhinha para os cachorros e salvou o seu irmão, e a velinha morreu.
Na hora que eles estavam fugindo, encontraram um policial amigo da família, e João disse:
_Por favor, nos ajude!
_O que houve João e Maria?
_Nosso pai e a madrasta nos deixaram perdidos de propósito.
_Vou ajudá-los.
O policial chamou o Conselho Tutelar para prender o pai e a madrasta. Depois de alguns dias eles foram adotados e foram muito felizes com a nova família.
AUTOR - Renan Berka
João & Maria no interior

Era uma vez uma família que morava numa cidade do interior. Nessa família viviam: o pai, João e Maria e a madrasta, que chegara na cidade a pouco tempo.
Eles não tinham dinheiro suficiente para sustentar a família. Então a madrasta de João e Maria tentava convencer o pai a ir na cidade grande e deixá-los perdidos lá. Depois de algum tempo, a madrasta conseguiu convencer o pai a fazer sua vontade. Eles não sabiam que João e Maria não conseguiam dormir e escutavam toda a conversa. Maria começou a chorar e João lhe disse:
― Maria não chore, eu vou arranjar uma saída.― E foram dormir.
No dia seguinte a madrasta acordou João e Maria dizendo:
― Acordem seus preguiçosos, acordem!!
João pegou vários gravetos para ir colocando no caminho, sem que ninguém percebesse.
Quando chegaram numa loja de doces o pai falou:
― Crianças nós vamos ver se dá pra comprar pão com esse resto de moeda, fiquem aí.
João e Maria resolveram voltar seguindo os gravetos que João deixou pelo caminho.
Quando eles chegaram em casa a madrasta perguntou:
― Por que demoraram tanto? ― E foram dormir.
No outro dia, os pais levaram eles novamente para a cidade.João colocou folhas bem verdes em vez de gravetos pelo caminho, pois não havia dado tempo de catar gravetos.
Chegaram numa loja de doces mais longe:
― Vamos lá buscar pão com essas moedas que restam― disse o pai.
Quando João viu o faxineiro estava varrendo tudo as folhas que ele deixara no caminho.E falou a Maria:
― Olha Maria, o faxineiro está varrendo toda as folhas!!
Então eles pediram abrigo para dona da loja que parecia ter uns 70 anos.
A velha deu muitos doces e um conforto máximo.
Depois de alguns dias, a velha mandou eles irem pedir esmolas na rua. E lá foram eles.
Quando a velha não estava olhando, um ônibus passou e João e Maria entraram no ônibus. Eles pagaram o ônibus com o dinheiro da esmola e pediram para parar no conselho tutelar.
Lá eles pediram ajuda e falaram tudo o que aconteceu.
A polícia foi acionada. Então, foram lá na loja e prenderam a velha. Já que ela estava sendo procurada, os policiais deram uma recompensa para João e Maria.
Depois, levaram eles para casa e quando chegaram lá o policial viu que a madrasta estava sendo procurada, pois era uma ladra muito conhecida e prenderam ela junto.

E o pai e as crianças viveram felizes par..... não por enquanto!!!!
Autora: Célia Maria Coelho dos Passos

João & Maria na favela

Era uma vez, uma família que morava na favela.Eles viviam em quatro: o pai a madrasta, João e Maria. O pai e a madrasta estavam discutindo sobre a falta de pão, eles não tinham mais como se sustentar. Então os pais de João e Maria decidiram abandoná-los no maior Super Mercado de Florianópolis. Maria não conseguiu dormir, pois estava escutando muitos tiros. Então ela ouviu o pai e a madrasta conversarem sobre o abandono, foi daí que Maria não conseguiu dormir mesmo.Maria acordou João e lhe disse:
― João. Escutei papai e a madrasta dizer que vão nos abandonar no Super Mercado.
João respondeu:
― Não se preocupe Maria, eu vou encontrar uma saída. Mas agora durma, que amanhã vamos acordar cedo. Então os dois dormiram.
No outro dia às 6:00 h da manhã, João acordou Maria e eles foram à biblioteca da favela sem os pais perceberem. Lá eles pediram um mapa de Florianópolis, mas como estavam com pressa pegaram o mapa errado e só se deram conta disso quando já estavam no Super Mercado. Os pais das crianças deixaram João e Maria no “Cantinho das Crianças” lugar onde as crianças ficam brincando. Eles ficaram horas lá e os pais não voltavam, até que mandaram eles irem embora. Eles saíram do Super Mercado e Maria disse: chorando:
― E agora João, o que faremos?Estamos perdidos.
― Vamos sair por aí para perguntar se sabem onde moramos ou onde se localiza a favela. Então lá foram os dois procurar ajuda.
A primeira parada pra perguntar foi numa lan hause que tinha perto do Super Mercado.
A lan hause era enorme, então entraram e perguntaram pra velha que era dona do estabelecimento se ela tinha comida. A velha tinha aparentemente 65 anos.A casa dela ficava ao lado da lan hause. A velha deu pra João e Maria o conforto que nunca tiveram antes na suas vidas, ela deixou eles dormirem, deu muita comida pra eles, também deixou eles jogarem todos os tipos de jogos que tinha.
João disse:
― Que vida boa...
Nesse momento a velha pegou João e Maria pelo braço e disse:
― Vocês vão ser meus escravos. Podem começar a preparar meu banho. Quero com muita espuma.
Maria tinha um plano. Ela perguntou a velha:
― Onde esta o espumante?
A velha respondeu:
― Sua idiota, não sabe onde está o espumante?
A velha foi até o banheiro e viu que estava na borda da banheira quando foi pegar para mostrar pra Maria, Maria a empurrou pra banheira que já estava cheia e segurou a cabeça da velha na água.A velha se afogou e morreu, mas pra ter certeza Maria trancou a velha no banheiro.
João e Maria fugiram, venderam os computadores e ficaram com muito dinheiro.
Ao lado da lan hause havia uma biblioteca onde João e Maria entraram pedindo um mapa de Florianópolis.O senhor que estava lá disse que havia sim um mapa de Florianópolis. Eles abriram, viram que era o mapa certo e agradeceram:
― Obrigada senhor por nos ajudar.
E lá foram os dois a procura da favela.
Chegaram na favela e perceberam que o pai estava na porta de casa chorando.
― Pai. Que saudade!Disse Maria
João foi correndo abraçar o pai e logo mostrou o dinheiro que tinham ganhado na venda dos computadores.
Maria perguntou:
― Onde está a madrasta?
O pai respondeu:
― Um tiro a atingiu quando voltávamos do Super Mercado.
― Pai o senhor podia comprar uma casa mais segura em um lugar melhor?Perguntou Maria.
― Sim. Com o dinheiro que vocês conseguiram vou dar entrada numa casa melhor.
Então se mudaram pra outro município mais seguro, o pai arrumou um emprego e todos viveram felizes para sempre.
Autora: Maria Anita Coelho dos Passos

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Poesia Coletiva

A turma do 6º ano desenvolve a criatividade em conjunto também!
Em nossa última aula, eles produziram uma poesia coletiva e só faltou virar música...Confira!


Os mestres da rima do CCF

Venha viver sempre alegre e sorridente.
Com muita paz e amor no coração.
Venha para a nossa turma do colégio cristão
viver de montão...

O colégio é 10
O colégio é legal
Aprenda a viver
Ensinar com prazer

Gostamos de brincar
Gostamos de ser feliz.
Mas precisamos estudar para poder sossegar.
Gostamos de jogar bola.
Gostamos de sermos felizes.
E de ler para quando
crescer saber viver.
Queremos brincar
Sossegar
Estudar
Leitura é o saber
E queremos aprender
Gostamos de ler é bom para saber então vamos logo aprender.

Gostamos de futebol somos felizes então vamos aprender isso é bom para saber.

O tempo é viver
Vamos aprender

sábado, 2 de maio de 2009

Poesias sobre a infância...


Estas são as poesias criadas pelos alunos sobre a infância:

Minha infância...

Meu pai embalava saco de lixo.
Minha mãe cuidava do meu irmão.
Meu irmão fazia bagunça.
Eu andava de kart.

No meio-dia nublado uma voz que aprendeu a gritar para o almoço.
Feijão preto, mais preto que preta velha.
Almoço gostoso.
Almoço bom.



Saldanha, Diogo, 2009-03-20
6ºano 5ºsérie
Florianópolis





Minha poesia-infância

Minha mãe trabalhava
Trabalhava de montão
Saia 7:00h da manhã e voltava 23:00h da noite
Mesmo cansada brincava comigo
Jogava vídeo-game
E depois ia dormir


No outro dia
Eu acordava com a esperança de vê-la
Como ela não estava em casa
Ficava vendo TV
E quando chegava a hora
Ia para a escola aprender


Daniella Telles dos Santos


Infância


Minha mãe cozinhava

Meu pai assistia TV

Eu jogava computador

Meu irmão gritava e batia em mim mandando eu sair do computador

E minha gatinha Cecela deitava no meu colo

Eu claro fazia carinho na minha querida gata



João Guilherme






Infância- o melhor tempo


A minha infância è muito feliz
É tudo que eu quis.

Sonhar, brincar sem ver o tempo passar

Correr sem sofrer quando crescer

Só viver.


Renan berka rodrigues
6ºano





Minha Infância

Meu pai trabalhava.
Minha mãe cuidava de mim e trabalhava.
E eu brincava sozinha ou com minha amiga.

Em dias quentes eu ia para a praia,
em dias frios eu ia para casa da minha amiga brincar.

Às vezes eu, minha mãe e minha amiga
Íamos para praia, depois minha mãe levava eu e minha amiga para casa.

Saudades desta época.

Salissa Batschauer Brito
6º ano




Infância

Meu pai trabalhava de construções.
Minha mãe trabalhava no hospital
Minha irmã trabalhava na Brasil Telecom.
E eu jogava computador que minha irmã
Não deixava eu mexer
Mas a minha mãe brigou com a minha irmã
E deixou eu mexer

No meio da noite a família estava reunida
Jantamos e ouvimos um zumbido estranho
Vindo do porão
- Psiu...me ajude, por -favor!
A minha família ficou assustada
Quem está ai?
Sou o fazendeiro do campo.
Como foi que você chegou aqui?
Eu fiquei aqui à noite e me perdi
Da fazenda.
O fazendeiro virou visita
E a família comeu e ficou na lareira
Esperando chegar à noite de Natal

Maria Luiza Cardoso Peixoto
Turma 6º ano



Minha poesia

Na minha infância eu me diverti.
Estudei, brinquei e me machuquei.
Mas o mais importante.
Aprendi a trabalhar em equipe.
E a dividir o amor ao próximo.


Filipe Fernàndez soares

Turma 6° ano

Nosso Blog!

Este espaço é destinado aos textos produzidos pelos alunos do 6º ano do Colégio Cristão de Florianópolis oriundos das aulas de Português no Laboratório de Informática. Uma parceria entre as professoras Andressa da Costa Farias e Sheila Kimura.
Os gêneros textuais enfocados são: poesia e texto narrativo.
Participe, comente, dê sugestões!